O número de inscritos no Sistema de Seleção UnificadA para o ensino superior terminou a zero hoje de hoje com um crescimento explosivo em relação ao ano passado.
O número de inscritos passou de 2,5 milhões, 30% a mais que os 1,95 milhões de 2013.
Mas não é que subitamente tenha crescido o número de interessados em cursar uma Universidade.
O crescimento é proporcional ao aumento do número de vagas oferecidas no sistema, que subiu para 171 mil, contra 130 mil.
Pela primeira vez, o número de disputantes das vagas reservadas às cotas raciais e de ensino público superou o daqueles que se inscreveram na “livre concorrência”, que tem um número 10% superior de vagas.
A diferença entra as notas de corte – as mínimas para ingresso – são microscópicas. Em cursos muitos procurados, como medicina, fica na casa de 2%. Em muitos cursos, são maiores para os cotistas que para os não-cotistas.
O argumento de que as cotas jogam para baixo a qualidade dos que ingressam através delas na Universidade vai sendo, ano a ano, jogado por terra.
Aliás, jogados por terra pela própria Academia, onde diversas pesquisas demonstram que as diferenças de rendimento escolar são insignificantes ou, em alguns casos, até negativas, com os cotistas apresentando desempenho superior.
O quadro no final do post, publicado pela Istoé há uma ano, comprova isso,
Os jovens mais pobres sabem dar valor à oportunidade que merecem e estão, finalmente, tendo.
E se agarram a ela, com todas as forças.
Fonte: Tijolaço
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